quarta-feira, maio 30, 2007

'Louvado Seja o Senhor"

Louvado Seja o Senhor
de Phil Ware

Salmos 19:14 "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!"

Deus faz tanto por nós! Ele é a Força e a Promessa que fortalece a nossa vida. Ele é o Único que nos salvou do pecado e morte.
Nosso louvor vem da nossa gratidão pelo que Ele tem feito, reconhecimento de quem Ele é e antecipação do que Ele fará. Mas louvor não pode ser compartimentalizado para caber somente em lugares como o culto ou um momento de silêncio.
O louvor envolve todo aspecto da nossa vida. Por isso é muito importante que sintonizemos as palavras da nossa boca e os motivos do nosso coração à vontade e trabalho de Deus.
Depois, o louvor particular, se realizado a sós em quietude ou num grupo com outros cristãos, se tornará o tempo para sintonizar o nosso coração e nossa vida para que o louvor público, ou seja, a nossa vida perante o mundo, seja uma canção de Deus para um mundo que não ouviu a música de Deus ainda.

Ó Santo e Poderoso Deus, quero que este dia seja um dia de louvor e honra ao Senhor. Que minha vida O louve; não apenas em pensamento, ou palavras, mas também em ação. No nome de Jesus eu oro. Amém.

Romanos 12:1 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”

João 4:23 “Mas vem à hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.”

segunda-feira, maio 28, 2007

'A Luta Pela Perfeição'

(Ruinas de Shali (Egito) ao entardecer)
"A Luta Pela Perfeição"
Nesta manhã estava lendo um convite que chegou as minhas mãos para ir ao Egito conhecer um “Oásis Egípcio”, enquanto me divertia admirando as fotos do lugar, me veio algo à mente e vou compartilhar com vocês.

Em uma das fotos está a piscina de Cleópatra (ela nunca esteve lá). Na intenção de me convencer a ir ao Egito a pessoa dizia que eu iria visitar lugares onde esteve Alexandre o Grande.

Quantas pessoas encontramos no caminho sendo consumidas por querer ter tudo em sua vida harmonizado com o absoluto, com a perfeição nos detalhes.

Pessoas que não se tranqüilizam a não ser que seja a melhor do grupo, que esteja continuamente obcecada em ter o melhor, agir da melhor maneira e conquistar o melhor independentemente da tarefa. Ela irá exigir que todas as pessoas com quem esteja associada desempenhem cem por cento suas funções, sem erro.

Na raiz do perfeccionismo não está o desejo de ser o melhor como na maioria das vezes o perfeccionista diz. Ao contrário, está o desejo de ser aceito e, em última analise, aprovado por Deus.

Um dos modos mais fáceis de determinar se uma pessoa é perfeccionista é este: ela pode rir de seus defeitos ou de seus erros inocentes? Não estou falando de erros deliberados ou frutos de rebeldia, mas de gafes humanas que todos cometemos de vez em quando, que são parte de nossa natureza humana. Certa vez eu estava em uma aula e algumas alunas não paravam de cochichar até que certa hora elas me chamaram e pediram que eu avisasse ao professor que ele estava usando um sapato marrom e outro preto. Ah! Pediram para a pessoa errada! Eu não conseguia parar de rir até que o professor bastante invocado me perguntou o motivo de tanto riso e eu apontei para seus pés. Na hora ele ficou muito vermelho, mas logo em seguida se sentou e deu boas gargalhadas. Pessoas assim podem ir em frente. Mas quantos querem desaparecer de vergonha ou mesmo expressar ódio de si mesma e dos outros? Alguns dão um riso, mas este riso é genuíno e leve ou esse riso é sinal de constrangimento e vergonha?

O perfeccionista tem a tendência de lançar para dentro de si cada erro e pensar em seus erros repetidamente com um profundo senso de vergonha. O não perfecionista está apto a deixar o incidente para trás.

Muitas vezes esbarro com alguns perfeccionistas que ao mesmo tempo em que se programam rumo à perfeição, programam os que estão a sua volta para trilharem o mesmo caminho. Esperam que tudo esteja no seu devido lugar o tempo todo. E geralmente toleram muito pouco os erros.

Muitos ocultam seu perfeccionismo, declarando que simplesmente querem fazer o melhor, que Deus quer o seu melhor. Ora, não há nada de errado em fazer seu melhor. Certamente Deus quer nosso melhor empenho. Contudo há muitas vezes um sério problema na maneira como definem “melhor”. Melhor pode muitas vezes, ser melhor que qualquer outro. Melhor pode ser muitas vezes, melhor que alguém com quem puder se comparar.

Deus não exige isso de nós. É impossível que todos cheguem a ser o número um, e é impossível a qualquer pessoa ser o número um o tempo todo. Deus espera de nós que trabalhemos duramente, porém não vinte e quatro horas por dia. Deus espera que vivamos como testemunhas de Cristo, mas nosso testemunho é medido não pelos nossos esforços, mas pelo nosso relacionamento com Ele.

Talvez você seja alguém que está tentando ganhar a aprovação de outros e, em última análise, de Deus. Encare a realidade de que Deus não nos julga de acordo com nosso empenho. Isto é bobagem. Os homens é que gostam disso. Eu fui falar em um determinado lugar e no final fui avisada que ali estava o dono de uma editora. Ele soube que eu estaria no local e ele lê tudo que escrevo e queria me ver de perto. Graças a Deus me contaram isto apenas no final, pois minha carne poderia ter me atrapalhado. Ela poderia começar a gritar para que eu tentasse impressionar de alguma forma aquele homem. Mas como não sabia de sua presença, minha carne ficou quietinha no lugar dela.

O nosso Deus não nos julga de acordo com nosso empenho. Ele nos julga de acordo com o que temos feito em relação a Jesus Cristo. Cremos que Jesus Cristo é o nosso Salvador? Estamos nos relacionando com Jesus Cristo como o nosso Senhor? Recebemos o Espírito Santo em nossas vidas? Estamos ouvindo sua orientação à medida que nos fala a verdade diariamente?

Deus nos recompensa pela nossa obediência ao fazermos as coisas que ele nos chama a fazer. Suas recompensas são em decorrência da nossa obediência, não necessariamente pelo nosso sucesso. Nossas conquistas no reino de Deus são, na verdade, as conquistas do Senhor. Ninguém jamais salvou uma alma. Ninguém jamais curou uma pessoa. Ninguém jamais libertou alguém do mal. O Senhor é quem faz essas obras. Nossa parte é partilhar o Evangelho, orar em nome de Jesus e crer que Deus fará a obra em nosso favor. Somos meros instrumentos em suas mãos, porém a criação é Dele.
Se vou estar em terras onde Alexandre o Grande esteve ou não, não importa. O que importa é que Cristo em mim é a suprema proclamação do valor pessoal.

A Deus, que é o único sábio, seja a glória para todo o sempre por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém
Com toda a estima

Regina Lopes

sábado, maio 26, 2007

DIACONIA

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor”. Lc 4.18-19

Hoje em dia, muitos pregam a Cristo como solução de todos os problemas e enfatizam que um encontro com ele traz prosperidade e saúde. É verdade que ele veio trazer consolação, cura e libertação, dar vista aos cegos e entendimento aos simplices; entretanto não somos salvos para prosperar, mas para servir.

Jesus mesmo disse: “... As raposas têm seus covis... mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "(Mt 8.20; Lc 9.58). O Senhor nos orientou a tomarmos o Seu jugo e aprender Dele, então acharíamos descanso para nossas almas: “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).

Após Sua tentação no deserto, Jesus voltou para a Galiléia, onde ensinava nas sinagogas e curava os enfermos. Em Nazaré, onde fora criado, foi para a sinagoga no sábado e começou a ler o trecho de Isaías que se cumpria naquele dia: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor”. Lc 4.18-19

Logo em seguida, o povo o expulsou da cidade, tentando mata-lo. Depois disso foi a Cafarnaum, onde, também num sábado, na sinagoga, libertou um homem de um demônio. Sua fama corria por toda a circunvizinhança. Foi então para a casa de Simão Pedro, em Betsaida, a leste de Cafarnaum.

Não temos o nome da primeira mulher que, conforme relato de Mateus, Jesus curou. Era apenas “a sogra de Pedro”. Essa senhora, que provavelmente morava com o genro e a filha, estava com febre alta. Aproximando-se o Mestre, tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Imediatamente ela se levantou e passou a servi-los. Sua residência veio a ser uma espécie de quartel-general para o Senhor e seus discípulos. Vemo-los retornando várias vezes ao litoral, na Galiléia. Certamente seu lar era acolhedor. Receber doze, treze homens, com freqüência, não era viável numa casa em que os proprietários não fossem hospitaleiros. Anos mais tarde, Paulo comentará que a mulher de Pedro, cujo nome também é uma incógnita acompanhava o marido em suas viagens pastorais e missionárias: “... de fazer-nos acompanhar de uma mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1 Co 9.5).

É provável que a sogra de Pedro continuasse ajudando a propiciar, nos anos seguintes, o refrigério e descanso de que Jesus e seus discípulos precisavam.
As curas que Jesus realizava não tornavam aqueles que as recebiam superiores aos que não haviam sido curados. Do ponto de vista humano, o milagre era para pessoas aflitas, exaustas ou carentes que o procuravam. Na ótica do Senhor, era a confirmação do evangelho do reino que Ele pregava. Em Mateus 9.36-38, há uma descrição da motivação do Mestre:
“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E então se dirigiu a seus discípulos: A seara na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.

A nossa preocupação não deve ser outra a não ser servir. Devemos nos colocar a disposição do Mestre e Senhor, para que nestes dias tão difíceis possamos intensificar o nosso serviço. Nosso objetivo deve ser uma efetiva ação social organizada, de ajuda coerente ao próximo; uma formação diaconal de amor, conforme nos ensina a Palavra de Deus: “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg 2.16)

Que o Senhor nos desperte e o seu Santo Espírito nos ajude a abraçar esse grande desafio de Deus para as nossas vidas!

Shalom!
Regina Lopes


terça-feira, maio 22, 2007

ANA A PREGADORA

texto: Lucas 2. 36-38

Estamos diante de um texto belo. É a história de uma viúva. Esta viúva nos ensina muito. Ela está contextualizada na história do povo de Israel. Senão vejamos, o nome do seu pai é apresentado, a tribo dela também.

Assim sendo, devemos olhar para estas informações e refletirmos que elas nos dizem.

Ana significa graça. É interessante, pois a graça está no templo. Está na reunião das pessoas que se reúnem para adorar o Senhor. A graça é a manifestação do amor do Senhor. A graça é fruto de alguém que viu Deus.

Fanuel é a transliteração para o grego de Peniel. Foi o lugar onde Jacob viu com Deus (Gn 32.30). A idéia é que seu pai era alguém que tinha intimidade com Deus. Não basta ser uma pessoa que vê Deus, mas é preciso vê-lo e entregar-se a Ele. É preciso reconhecer a sua graça.

Ela é da tribo de Aser. O segundo filho de Zilpa, que era serva de Lia (Gn 29.31-30.24; 35.16-20;22-26). Aser significa Feliz. Lia ficou feliz com seu nascimento. Este foi o oitavo filho de Jacob.

O que nos chama<>Israel não estavam perdidas. Havia um registro delas. Havia registro genealógico delas.

Ana era profetisa. Mas o que significa ser profetiza? “Um verdadeiro profeta ou profetiza é alguém, que havendo recebido revelações do propósito e vontade de Deus, declara aos demais o que assim recebeu.”[1] Profeta por tanto não é algum que prevê o futuro, mas alguém que declara os decretos do Senhor (Dt 18.18). É um dom de grande importância na vida da igreja (1 Co 14.1).

Ana era profetisa. Era alguém que servia o Senhor. Sendo assim, vejamos as lições que aprendemos com a vida de Ana.

1 – Ana era uma mulher que tinha prazer de estar em adoração constante ao Senhor
É incerto afirma que ele morava no templo. Isso podia ser verdade, mas idéia que trespassa o texto é o fato dela ter prazer de estar em adoração constante ao Senhor.

Ela estava presente em todos os cultos. Ana entendia o que dizia o salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1). E nós temos expressado esta alegria?

Ana vivia em adoração constante ao Senhor e por isso, vivia em comunhão com seus irmãos. Ela sabia que a comunhão era algo saudável. A Comunhão agrada a Deus e é geradora de vida (Sl 133).

Estamos a participar dos cultos ao Senhor? Estamos a viver em comunhão?
Ana buscava primeiramente o reino de Deus e a sua justiça. Ela entregou toda a sua vida ao Senhor. Ela dependia completamente do Senhor.

Ela não era compartimentada. Isto é meu e aquilo é de Deus. Tudo era de Deus. Seu prazer estava em estar na presença do Senhor a servi-lo. Assim também devemos ser nós. Nosso prazer deve ser o de estar na presença do Senhor e dedicar-lhe tudo e não somente o que sobre. Devemos buscar primeiramente o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).

2 – Ana era uma mulher que tinha um coração agradecido ao Senhor pelo que Ele lhe permitia ver
Gratidão é fundamental. Ela chega no templo e vê o Senhor Jesus sendo apresentado. Ele vê o Senhor e fica agradecida. Seu coração exulta. Quem se priva da comunhão do Senhor não pode ver a manifestação da sua graça.
A questão é pelo que Ana estava a dar graças a Deus?

No contexto podemos ver que é pelo Senhor Jesus. Ela estava grata por Deus ter enviado o Messias. Ela agradecia porque o Senhor veio redimir o seu povo.
Temos sido gratos pela vinda do Senhor e pela libertação que Ele tem feito nas muitas vidas?

Ana era agradecida. Tu estás agradecido ao Senhor? O salmista diz o seguinte: Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo. (Sl 92.1). Renda graças ao Senhor pelo que Ele é e pelo que tem feito na sua vida.

Ana, uma mulher idosa, mas com vigor e alegria em servir o Senhor. Não estava a queixar-se e muito menos a murmurar porque estava velha. Ela estava agradecida ao Senhor pela vida e aproveita os anos que tinha para continuar a servir o Senhor.

Fica claro para nós que Ana serviu toda sua vida ao Senhor. Ela sempre esteve agradecida, até diante das suas dores e tragédias, sua fé permaneceu firmada no Senhor.

Deus é o Deus da graça. Deus é o Deus de Ana. Ele é o Deus da tua vida. Ele te sustenta e te guarda. Sendo assim, seja agradecido e louve o Senhor. Invista sua vida no serviço do Senhor.

3- Ana anunciava a mensagem do Senhor aos que esperavam a salvação
Ana pregava. E naquele momento que viu o Senhor, pode dizer às pessoas que estavam presentes no templo que aquele menino era o Messias. Ela pregou com ousadia. E nós temos pregado?

Ana proclamava a mensagem do Senhor e esperava o Senhor. Nós enquanto aqui vivemos devemos viver a proclamar o Senhor (Mt 28.18-20), na expectativa de que Ele volte para nos levar para junto de si. Não podemos desanimar.

Há uma realidade implícita no nosso texto. É a constância e perseverança de Ana. Ela não desistiu da sua caminhada. Ela não abandonou seu ministério. Ela não se aposentou. Ela continuou a trabalhar para o Senhor. Sendo assim, continue firme. Não desiste, não deixe que a preguiça faça com que os seus dons sejam colocados na prateleira da acomodação.

Escutei certa vez uma história muito interessante sobre este aspecto. Foi aberto uma nova missão e um irmão estava todo entusiasmado e virou para um outro, que já estava reformado, mas era diácono e disse: irmão que oportunidade temos. Uma nova missão, poderemos anunciar a Palavra do Senhor. O diácono responde: irmão, já me reformei.

Ana estava na ativa. Ela não se reformou. Quem ama o Senhor não se reforma. Quem ama o Senhor tem um coração agradecido e vai sempre anunciar a graça do Senhor.

Quem ama o Senhor vai proclamar a mensagem do Senhor com ousadia, mesmo que seja uma pessoa que já tenha uma idade avançada.

O que tens feito da tua vida?
Ana utilizou sua vida para servir e honrar o Senhor. Segue o exemplo dela. Usa a tua vida para servir e honrar o Senhor.

Guisa de Conclusão

Ana a pregadora. Aquela que não deixou de anunciar a graça do Senhor. Ana uma mulher feliz. Ela é graça de quem viu o Senhor e se tornou feliz.

Ela nos ensina a vivermos com as seguintes atitudes:
A ser pessoas que devem ter prazer em estar em comunhão e adoração com o Senhor
A ser pessoas com o coração agradecido por tudo quanto o Senhor tem feito
A ser pessoas que anunciam a mensagem de salvação do Senhor.

Texto: Marcos Amazonas.

Grupo Evangélico Fé Para O Brasil: